
O historiador e jornalista Rutger Bregman (Westerschouwen, Holanda, 1988) tornou-se uma pedra no sapato das elites nos últimos anos. Em 2019, seu discurso no Fórum de Davos viralizou, no qual argumentou perante as elites mais poderosas do mundo que os ricos “não pagam sua justa parcela” e defendeu a justiça tributária. Há apenas uma semana, um discurso crítico ao presidente dos EUA, Donald Trump, que o tem na mira, foi censurado. Tributação e renda básica universal são centrais em seu discurso, mas com seu livro mais recente, “Moral Ambition” (publicado pela Península), este intelectual holandês se concentra no que os indivíduos podem fazer em seu dia a dia.
Bregman criou uma Escola de Ambição Moral, onde investiu metade de suas economias e com a qual pretende atrair talentos para colocá-los a serviço do bem comum e combater o “desperdício de talento” que ocorre em algumas das indústrias mais poderosas do planeta, “que não tornam o mundo um lugar melhor”.
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