“O chamado da marcha, “Nosso território: nosso corpo, nosso espírito”, traz essa mensagem justamente porque não existe outra luta prioritária que não a do território. Mas não é apenas o território enquanto terra, em si. É também a garantia da vida do nosso corpo como esse lugar.”
“A nossa identidade, essa nossa conexão com a ancestralidade, e essa nossa capacidade de multiplicar a nossa presença é o que nos faz diferentes. Duas mil mulheres indígenas parecem poucas para uma marcha, de forma geral, dentro do movimento. Mas não somos apenas duas mil. Somos mais de 10 mil. Porque nós nos multiplicamos com as nossas forças ancestrais ― dizer isso é afirmar que a minha luta fortalece a da outra e de todas que virão. ”
Entrevista com
Célia Xakriabá
https://www.huffpostbrasil.com/entry/celia-xakriaba-marcha-indigena_br_5d4dfc79e4b0fc06ace7e410